30 de setembro de 2012

Chamado e Missão




Ser chamado a viver plenamente a felicidade é a missão primeira do ser humano. E nada mais consolador que saber que é o próprio Cristo que nos garante o cumprimento desta promessa, pois somente Ele é que possui palavras de vida; e de vida eterna!
Assim, a vocação cristã, iniciada no batismo, deve ser assumida verdadeiramente pelo cristão, o qual deve deixar-se modelar por Jesus e, paulatinamente, configurar-se à Ele, para que seja possível dizer com São Paulo: “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
As dimensões da vocação não estão restritas a consagração religiosa, mas ultrapassam-na, ao ponto de transformar a vida em uma contínua efusão de religiosidade, na qual é assumida a Verdade da fé e compreendida pela doutrina. O sentido vocacional encontra entendimento quando não se procura a satisfação própria, mas a d’Aquele que nos chama a segui-lo, pois não se deve buscar o cumprimento de nossa vontade, mas a dele.
A vocação deve ser vivenciada em todos os sentidos da vida humana. Primeiramente, é um dom; e por assim ser, deve ser empreendida para o bem, próprio e comum. É dever, portanto, vivenciar a vocação em todo tempo e lugar, seja na família quanto no celibato, assimilando os mandamentos do Santo Evangelho e os valores cristãos.
O modelo perfeito de vocacionada está em Maria, Serva, Mãe e Rainha. Em toda sua vida, Maria vivenciou a Plenitude e a Totalidade, irradiando clareza, difundindo bondade e sendo identificada, única e somente, ao seu Criador. Assim, como Maria, quando somos configurados em Cristo, no tornamos luz que dissipa a escuridão e verdadeiros discípulos-missionários.

Santa Terezinha do Menino Jesus, rogai por nós. 
Santíssima Virgem Maria, Mãe dos vocacionados, intercedei por nós.

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