Mãe das Dores, alegrai-vos, que depois de tantas lutas
estais na glória junto ao Filho e sois Rainha do universo.
Faze, ó Mãe, fonte de amor,
que eu sinta em mim tua dor,
para contigo
chorar.
Faze arder meu coração,
partilhar tua paixão
e teu Jesus consolar.
Ó santa Mãe, por favor,
faze que as chagas do amor
em mim se venham gravar.
O que Jesus padeceu
venha a sofrer também eu,
causa de tanto penar.
Ó dá-me, enquanto viver,
com Jesus Cristo sofrer,
contigo sempre chorar!
Quero ficar junto à cruz,
velar contigo a Jesus,
e o teu pranto enxugar.
Quando eu da terra partir,
para o céu posa subir,
e então contigo reinar.
Memória de Nossa Senhora das Dores
que eu sinta em mim tua dor,

Faze arder meu coração,
partilhar tua paixão
e teu Jesus consolar.
Ó santa Mãe, por favor,
faze que as chagas do amor
em mim se venham gravar.
O que Jesus padeceu
venha a sofrer também eu,
causa de tanto penar.
Ó dá-me, enquanto viver,
com Jesus Cristo sofrer,
contigo sempre chorar!
Quero ficar junto à cruz,
velar contigo a Jesus,
e o teu pranto enxugar.
Quando eu da terra partir,
para o céu posa subir,
e então contigo reinar.
Memória de Nossa Senhora das Dores
A
festa de hoje liga-se a uma antiga tradição cristã. Contam que, na Sexta-feira
da Paixão, Maria Santíssima voltou a encontrar-se com Jesus, seu filho. Foi um
encontro triste e muito doloroso, pois Jesus havia sido açoitado, torturado e
exposto à humilhação pública. Coroado de espinhos, Jesus arrastava até ao
Calvário a pesada cruz, para aí ser crucificado. Sua Mãe, ao vê-lo tão mal
tratado, com a coroa de espinhos, sofre de dor. Perdendo as forças, caiu por
terra, vergada pela dor e pelo sofrimento de ver Jesus prestes a morrer
suspenso na cruz. Recobrando os sentidos, reuniu todas as suas forças,
acompanhou o filho e permaneceu ao pé da Cruz até o fim.

Somos convidados, hoje, a meditar os
episódios mais importantes que os Evangelhos nos apresentam sobre a
participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus, marcando as suas sete dores: 1ª a profecia do
velho Simeão (Lucas 2,33ss.); 2ª a fuga para o Egipto (Mateus 2,13ss.); 3ª a perda de
Jesus aos doze anos, em Jerusalém (Lucas 2,41ss.); 4ª o caminho de Jesus para o
Calvário (João 19:12ss.); 5ª a crucificação (João 19,17ss.); 6ª a deposição da cruz e 7ª o sepultamento (Lucas 23,50ss.).
Dos Sermões de São Bernardo, abade
(Sermo in dom. infra oct.
Asumptionis,14-15: Opera omnia, Edit. Cisterc. 5[1968],273-274)
(Séc.XII)
Estava sua mãe junto à cruz
O martírio da Virgem
é mencionado tanto na profecia de Simeão quanto no relato da paixão do Senhor. Este
foi posto, diz o santo ancião sobre o menino, como um sinal de contradição,
e a Maria: e uma espada traspassará tua alma (cf. Lc 2,34-35).
Verdadeiramente,
ó santa Mãe, uma espada traspassou tua alma. Aliás, somente traspassando-a,
penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente,
mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto,
não atingiu a alma dele, mas ela traspassou a tua alma. A alma dele já ali não estava,
a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isto a violência da dor
penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir,
porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.
E pior que a espada,
traspassando a alma, não foi aquela palavra que atingiu até a divisão entre a
alma e o espírito: Mulher, eis aí teu filho? (Jo 19,26). Oh!
que troca incrível! João, Mãe, te é entregue em vez de Jesus, o servo em lugar
do Senhor, o discípulo pelo Mestre, o filho de Zebedeu pelo Filho de Deus, o
puro homem, em vez do Deus verdadeiro. Como ouvir isto deixaria de traspassar
tua alma tão afetuosa, se até a sua lembrança nos corta os corações, tão de
pedra, tão de ferro?
Não vos admireis,
irmãos, que se diga ter Maria sido mártir na alma. Poderia espantar-se quem não
se recordasse do que Paulo afirmou que entre os maiores crimes dos gentios
estava o de serem sem afeição. Muito longe do coração de Maria tudo isto; esteja
também longe de seus servos.
Talvez haja
quem pergunte: “Mas não sabia ela de antemão que iria ele morrer?” Sem dúvida
alguma. “E não esperava que logo ressuscitaria?” Com toda a confiança. “E mesmo
assim sofreu com o Crucificado?” Com toda a veemência. Aliás, tu quem és ou donde
tua sabedoria, para te admirares mais de Maria que compadecia, do que do Filho de
Maria a padecer? Ele pôde morrer no corpo; não podia ela morrer juntamente no coração?
É obra da caridade: ninguém a teve maior! Obra de caridade também isto: depois
dela nunca houve igual.
Nossa Senhora das Dores - Rogai por nós.
Fontes:
Disponível em : http://obrademaria-mossoro.blogspot.com.br/2010/09/memoria-de-nossa-senhora-das-dores.html acesso dia 14/09/2012
Disponível em: http://liturgiadashoras.org/propriodossantos/Horas/NSDores_laudes.htm acesso dia 14/09/2012.
Disponível em: http://liturgiadashoras.org/oficiodasleituras/NSDores.html acesso dia 14/09/2012.
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